segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Isabela Batista

Resumo - As cidades de Garnier e Le Corbusier

Este trabalho é uma pesquisa bibliográfica que parte do interesse em estudar sobre o urbanismo na Arquitetura Moderna. A pesquisa focou-se em Tony Garnier e Le Corbusier e baseou-se nos livros de Françoise Choay, Leonardo Benevolo, Nikolaus Pevsner, Kenneth Frampton e Sigfried Giedion, que são autores que fazem a relação entre as teorias da Cidade Industrial de Garnier e a Cidade Contemporânea de Le Corbusier. Além de falaram também da relação entre Tony Garnier e Auguste Perret com o concreto armado e outras influências sofridas durante o processo de criação desses planejamentos urbanos.
Logo após a Revolução Industrial as cidades têm um crescimento demográfico incrível, o que faz com que não haja controle do planejamento urbano, conseqüentemente piorando as condições de vida do homem nessa cidade. Esse homem perde o antigo conceito de vida, perde a capacidade de identificar na sua família a base para viver, torna-se mecanizado quando é exposto à nova sociedade.
Reconhecendo o impasse em que se encontrava a cidade industrial de meados do século XIX, o urbanismo moderno, partiu da idéia de que era possível a reorganização da cidade. Acreditou também que as relações entre a sociedade e seu quadro de vida material também poderiam ser restituídas.
Diante esse caos surge então o desejo de melhorar a qualidade de vida desse homem moderno e fazer com que ele volte às raízes, através da mecanização da cidade. Existe a necessidade de que as cidades modernas voltem a ter ordem, só que a ordem que foi desfeita pertencia à cidade-campo e foi substituída por outra ordem, a da industrialização. Essa nova ordem gera um constante desejo de progresso, pois a indústria, as construções, objetos e até mesmo o conceito de felicidade passam a ser efêmeros, procura-se sempre um desenvolvimento maior do que o existente, a satisfação é momentânea.
Na Arquitetura Moderna a cidade é o instrumento de trabalho, os arquitetos e urbanistas buscam juntar a estética com a função, os novos materiais necessitam estar conectados às novas técnicas construtivas, gerando uma padronização da produção dos materiais da construção, como é o caso do concreto armado.
Segundo teoria de Le Corbusier também há a mecanização e padronização da habitação e do homem, levando-o a criar a habitação-tipo, o homem-tipo, o objeto-tipo, pois o homem é em essência igual, permitindo essa uniformidade. O arquiteto acredita que definir a priori as necessidades do ser humano e criar um padrão do cotidiano desse homem é uma solução para combater os problemas da cidade moderna.
Com essa modernidade surge à preocupação com o bem-estar humano. Através da melhoria da iluminação, a preocupação com higiene, ventilação, abertura dos espaços e introdução de áreas verdes Tony Garnier e Le Corbusier pretendem vencer e solucionar as cidades modernas; existe também a preocupação em melhorar o trânsito caótico das cidades, a rua passa a independer das fachadas das casas, pois essas casas foram elevadas sob pilotis, criando o teto-terraço, como é o caso de Le Corbusier, ou foram feitas de modo a permitir a passagem, através de corredores laterais, como é o caso de Garnier.
Os projetos urbanísticos de ambos os arquitetos separam e classificam elementos básicos da cidade, como a administração, esportes, saúde e educação, separando-os em zonas, além de preocuparem-se com a circulação entre essas zonas. Estudam também a disposição das construções a partir das condições que passaram a ser importantes, como insolação, ventilação e circulação.

Camila Ribeiro Campos

Resumo - Renascimento e Cubismo

Este trabalho tem o intuito de identificar as mudanças na perspectiva da pintura na passagem para o Renascimento e, posteriormente, na passagem para o Cubismo.
Durante o Renascimento, não apenas a arte sofreu modificações, a sociedade inteira entrou em mudança. Duas grandes novidades marcam a pintura renascentista: a utilização da perspectiva, através da qual os artistas conseguem reproduzir em suas obras, espaços reais sobre uma superfície plana, dando a noção de profundidade e de volume, ajudados pelo jogo de cores que permitem destacar na obra os elementos mais importantes e obscurecer os elementos secundários, a variação de cores frias e quentes e o manejo da luz permitem criar distâncias e volumes que parecem ser copiados da realidade; e a utilização da tinta à óleo, que possibilitará a pintura sobre tela com uma qualidade maior, dando maior ênfase à realidade e maior durabilidade às obras. O Código Visual introduzido pelo renascimento perdurou até a eclosão do Fauvismo e Cubismo (1905-8).
As transformações que ocorreram no século XV podem ser comparadas às que ocorreram no século XX e levaram ao Cubismo: modificações no modo de viver e pensar do homem.
A pintura cubista tenta representar os objetos tridimensionalmente, numa superfície plana, sob formas geométricas, com o predomínio de linhas retas. Não representa, mas sugere a estrutura dos corpos ou objetos. Simula-se um movimento em torno dos objetos, tendo uma visão de todos os ângulos visuais, por cima e por baixo, percebendo todos os planos e volumes. A pintura cubista tem as seguintes características: geometrização das formas e volumes; renúncia à perspectiva; o claro-escuro perde sua função; representação do volume colorido sobre superfícies planas; sensação de pintura escultórica; cores austeras, do branco ao negro passando pelo cinza, por um ocre apagado ou um castanho suave.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Blog criado


Aos alunos e alunas da disciplina... para publicar aqui os resumos de seus trabalhos, juntamente com o link para seus próprios blogs, vocês deverão envia-los a mim por e-mail (os resumos com os links). Deixarei meu e-mail na próxima aula.

Abraço e bom trabalho!!

Henrique Vitorino Souza Alves - Monitor