“O próprio nome de Paris simboliza tudo quanto não é grave nem puro -
e Paris é, segundo todos os escritores que o têm explicado e celebrado, o
berço natural dos risos, dos jogos, das graças inconstantes e dos vícios mais
amáveis e finos.”
(Eça de Queiros)
e Paris é, segundo todos os escritores que o têm explicado e celebrado, o
berço natural dos risos, dos jogos, das graças inconstantes e dos vícios mais
amáveis e finos.”
(Eça de Queiros)
Paris, para muitos autores, foi considerada a capital do século XIX devido a uma congruência de fatores econômicos e políticos que se relacionam à revolução industrial e a formação de uma forte burguesia mercantil associada à alta do comercio têxtil na Europa daquele período.
O presente trabalho busca expor o cenário histórico e arquitetônico vivido em Paris durante a segunda metade do século XIX analisando as profundas transformações no tocante às novas tecnologias e ideologias surgidas com a, então nova, sociedade burguesa. Para tanto, traça-se um paralelo entre o momento vivido em Paris e a sátira a tais inovações industriais apresentada no livro “A Cidade e as Serras” do autor português Eça de Queirós, famoso por empreender críticas agudas a costumes e conflitos da sociedade, além de interpretar com primazia questões culturais e estéticas de sua época. Eça parece nos dizer, com extraordinária atualidade para os nossos dias, que a obsessão inconsciente pela novidade, pela notícia, funciona como mero gesto de acumulação, cujo efeito mais imediato é anestesiar nossa capacidade de refletir sobre o mundo.
O presente trabalho busca expor o cenário histórico e arquitetônico vivido em Paris durante a segunda metade do século XIX analisando as profundas transformações no tocante às novas tecnologias e ideologias surgidas com a, então nova, sociedade burguesa. Para tanto, traça-se um paralelo entre o momento vivido em Paris e a sátira a tais inovações industriais apresentada no livro “A Cidade e as Serras” do autor português Eça de Queirós, famoso por empreender críticas agudas a costumes e conflitos da sociedade, além de interpretar com primazia questões culturais e estéticas de sua época. Eça parece nos dizer, com extraordinária atualidade para os nossos dias, que a obsessão inconsciente pela novidade, pela notícia, funciona como mero gesto de acumulação, cujo efeito mais imediato é anestesiar nossa capacidade de refletir sobre o mundo.
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